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Domingo, Maio 5, 2024
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    Atriz de X-Men Olivia Munn fala sobre o tratamento do câncer de mama que a levou à menopausa

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    A atriz americana Olivia Munn, muito conhecida por seu papel em “X-Men: Apocalipse”, recentemente abriu seu coração para falar sobre sua luta contra o câncer de mama. Diagnosticada com a doença em março, a estrela de 43 anos, que já passou por quatro cirurgias durante o tratamento, revelou que teve a menopausa induzida em decorrência do tratamento. “Estou constantemente pensando que está calor, meu cabelo está ficando ralo e estou muito cansada”, disse.

    Desde a primeira menstruação, as mulheres são expostas ao estrogênio, um hormônio produzido pelos ovários. Ele auxilia no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários femininos, como o crescimento das mamas e dos pelos pubianos, além de regular os ciclos reprodutivos. Quanto mais cedo ocorre a menstruação, mais tempo o tecido das mamas fica exposto à ação desse hormônio. Infelizmente, essa exposição prolongada pode aumentar o risco de câncer de mama, pois é uma doença hormônio-dependente. O tumor se alimenta do estrogênio para crescer no organismo, tornando o câncer de mama uma ocorrência frequente entre as mulheres.

    Divulgação

    De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 2,3 milhões de novos casos foram estimados para o ano de 2020 em todo o mundo, o que representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas nas mulheres. Só no Brasil, foram estimados 66.280 novos casos de câncer de mama em 2021, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres. O fim da vida reprodutiva das mulheres é um processo inevitável, natural e gradual. Mas, quando há a necessidade de se submeter a um tratamento de hormonioterapia, ou seja, para fazer o bloqueio hormonal, há uma queda rápida dos níveis de estrogênio na circulação, o que pode tornar os efeitos da menopausa ainda mais intensos.

    “A grande maioria dos cânceres de mama são sensíveis à resposta hormonal, por isso que os tratamentos cirúrgicos, químicos ou radioterápicos se complementam com o bloqueio hormonal dessas pacientes, produzindo uma menopausa química. Durante esse processo a mulher deverá adotar práticas saudáveis, como exercício físico, alimentação saudável e suplementação, a fim de diminuir os sintomas causados pela menopausa”, explica Natacha Machado, ginecologista da Plenapausa, uma uma empresa que visa levar informação, cuidado e tratamento para mulheres.

    Natacha Machado

    Ginecologista e Diretora Clínica da Plenapausa, especialista em climatério e menopausa.
     

    Plenapausa

    Primeira Femtech no Brasil com foco na saúde da mulher a partir da menopausa. Entendendo que hoje, no Brasil, são cerca de 35 milhões de mulheres em idade menopausal e 85% delas sentem os sintomas em maior ou menor grau. Ainda que parte do público feminino desconheça os sintomas, a Plenapausa tem como missão gerar informação, cuidado e tratamento às mulheres durante essa fase, que a partir de pesquisas e dados, busca constantemente criar soluções efetivas para esse público. A femtech recebeu aceleração da Matter, maior hub de inovação em saúde dos Estados Unidos.

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