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    “Temos que construir um sistema de segurança alimentar que seja mais sustentável, justo e produtivo“, defende CEO da JBS em seminário

    Durante evento nesta segunda-feira (22), Gilberto Tomazoni abordou a importância da parceria da indústria com o produtor para ter o consumidor no foco dos negócios

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    São Paulo, 22 de abril de 2024 – Um sistema de segurança alimentar que seja mais sustentável, produtivo e justo, capaz de permitir e acompanhar a evolução da humanidade, defendeu nesta segunda-feira (22), o CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni. A afirmação foi feita durante o painel “Do campo à indústria: integração e inovação nas cadeias produtivas”, no Seminário Brasil Hoje, promovido pela Esfera Brasil.

    “É fundamental utilizarmos práticas cada vez mais sustentáveis para, assim, aumentarmos a produtividade do setor. Afinal, se não houver aumento de produtividade, não vamos combater a questão climática e alimentar a população. É preciso caminharmos em conjunto em prol do mesmo objetivo”, afirmou Tomazoni.

    Como uma companhia global e uma das maiores empresas de alimentos do mundo, com diversidade geográfica e sustentada pela visão de negócios multiproteínas, a JBS compreende a importância de investir em ações pensadas nessa direção. Por isso, tem desenvolvido estratégias que levam em conta as urgências ambientais atuais.

    Dessa forma, a empresa se conecta com o conceito de economia circular, uma forma de atuação que está há décadas em seus negócios. “Para nós, ser mais sustentável significa ampliar a eficiência e, assim, expandir nossa capacidade de produzir o máximo com o mínimo de recursos naturais”, explica Tomazoni.

    Seminario Brasil Hoje – São Paulo – Brasil – 22/04/2024 – Foto: Ciete Silveirio / Esfera Do campo a industria: integração e inovação nas cadeias produtivas – Pedro Lupion, Gilberto Tomazoni, Katia Abreu, Raquel Landim

    Dentro do conceito de economia circular, a JBS aproveita 99% de cada bovino processado pela Companhia. Em aves e suínos, esse percentual é de 94%. Dos resíduos do processo produtivo do boi, são obtidos biodiesel, couro para revestimento de móveis, vestuário e acessórios, peptídeos de colágeno e gelatinas, além da fabricação de sabonetes e muitos outros produtos.

    A Companhia busca fomentar a inovação e a tecnologia na parceria com os produtores para colocar o consumidor no centro dos negócios. Tomazoni citou o exemplo dos Escritórios Verdes no Brasil, iniciativa da JBS que visa apoiar produtores rurais, principalmente os pequenos, na adoção das melhores práticas socioambientais, incluindo manejo de baixo carbono.

    Desde a criação do projeto, em 2021, 9.200 fazendas foram regularizadas, com mais de 22 mil atendimentos. Para 2024, a meta é alcançar 12 mil regularizações ambientais. “Buscamos criar condições junto aos produtores para que o consumidor tenha o máximo de poder de escolha possível. Assim, todos saem ganhando”, pontua o CEO.

    Investimentos de R$ 15 bilhões na JBS

    Durante o evento, Wesley Batista, acionista da J&F, anunciou o investimento de R$ 15 bilhões em unidades da JBS espalhadas pelo país, com o objetivo de ampliar a produção da Companhia. Batista também afirmou que a holding J&F investirá R$ 25 bilhões no negócio de celulose, R$ 5 bilhões em mineração e R$ 5 bi em outras empresas do grupo. O executivo afirmou, ainda, que segue otimista em relação aos investimentos no Brasil e que o país segue com o potencial de ser “a bola da vez”, entrando em um ciclo virtuoso como já ocorreu no passado.

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